
Desdobre-se pelas veredas,
corra ao encontro das horas infiéis
que insistem em nos sufocar.
Dai-me um de seus beijos mais doces,
antes que eu feneça a seus pés.
Pois a foice do tempo insiste contra mim.
Alenta-me agora e esqueça-me depois
Somente hoje caminhe comigo pelos jardins do inferno,
vamos colher as flores mortas que ali nascem
Vamos dançar ao som do silêncio.
Pois amanhã serei apenas uma nota
ecoando aos ouvidos de quem não pode ouvir.
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